Comportamento do motor nas mudanças de combustível

[Jduarte]

Boas, gente...

o Catch_up segue delicioso!, superou as minhas expectativas no que se refere a consumo de combustível. Já foram 3 tanques de gasolina aditivada, e 4 de etanol aditivado. Neste momento está com gasolina aditivada novamente.

Foi o comportamento do carro com a mudança dos combustíveis que me levou a criar o tópico.

Quando passei da gasolina para o etanol, sem mudar o modo de acelerar o carro, observei que o motor levou um tempo meio prolongado para começar a tirar proveito (em termos de força) do maior poder do etanol... durante quase 200 km não houve nenhuma mudança perceptível de mais força nas acelerações (não são arrancadas, são acelerações apenas). Depois disso, ele realmente mostrou mais força.

Bom, agora voltei para a gasolina... e, novamente sem mudar o modo de acelerar, observei que ele igualmente está demorando a entender qual combustível está lá!...

De imediato, as acelerações tornaram-se um pouco mais fortes e um tanto rebeldes, o mostrador do aparelhinho que tenho apresentou algumas vezes uma variação descontrolada de abertura da borboleta em situações de pisar 1/3 ou menos no pedal do acelerador, momentos nos quais o mostrador oscilava até 88% (é o máximo que ele indica, nem sei por que!)... ao mesmo tempo, o mostrador do tanque de combustível desceu a primeira barra dele (1/8 de tanque) com menos de 100 kms rodados, sinalizando um consumo bem maior do que o esperado.

E por último, e creio que confirmando que a ECU ainda esteja "pensando" que está queimando etanol, aos 115 kms desse tanque, numa subida leve da marginal da Rod. Anchieta, logo depois de sair da Av.Nova Lions (SBC) retornando a Sampa, ouvi o motor bater pino, a uns 75 km/h em 5ª marcha e o mostrador indicando uns 23% de abertura... eu vinha apenas mantendo distância de um caminhão nessa subidinha, sem intenção de ultrapassá-lo.

Não sei se o modo de conduzir o carro, na permanente intenção de consumir só o mínimo necessário, leva a essa demora na readequação da ECU ao combustível sendo utilizado... eu realmente não faço acelerações fortes com o carro, então não sei até onde essa falta de abertura completa do acelerador possa provocar esse comportamento, essa demora.

Bom, gostaria que outros relatassem suas percepções e experiências sobre isso. É o meu primeiro carro flex...

[Carlos Ipatinga]

Até o momento estou rodando apenas com gasolina, desde que tirei o carro da CSS ele não viu álcool, já são quase 6 meses.

No manual eu já li falando que apos a mudança de combustível, deve andar por volta de 10 km para que o sistema reconheça o novo combustível.

[maraccini]

Se mantiver a rotação a 3500 rpm por um tempo o reconhecimento é muito mais rápido .

[Jduarte]

(30/03/2016 20:50)Carlos Ipatinga Escreveu:  Até o momento estou rodando apenas com gasolina, desde que tirei o carro da CSS ele não viu álcool, já são quase 6 meses.

No manual eu já li falando que apos a mudança de combustível, deve andar por volta de 10 km para que o sistema reconheça o novo combustível.

Pois é, em ambas as mudanças fiz isso... mas estou considerando que é necessário provocar uma leitura bem mais intensa da sonda lambda do que meu modo de conduzir produz. Ou seja, eu teria que pisar mais no inicio do novo tanque!

(30/03/2016 20:52)maraccini Escreveu:  Se mantiver a rotação a 3500 rpm por um tempo o reconhecimento é muito mais rápido .

3500? assim vai ixprudir! heheheheh

Hoje vou ver em que velocidades essa rotação me levará, em 4ª e 5ª marchas (acho que ainda não andei mais rápido do que 110 km em 5ª nesse carro, e se não me engano foi antes de comprar o computadorzinho...)

O curioso nesse caso, é que parece que o sistema continua um bom tempo injetando a mesma quantidade do novo combustível que era injetada no anterior... isso ajudaria a explicar o consumo excepcional que obtive no 1° tanque de etanol, e esse péssimo início de tanque na volta à gasolina!...

[edsonmassao]

Estou tentando prestar mais atenção ao comportamento do carro, rodei cerca de quatro tanques de gasolina aditivada para poder ter uma média de consumo e agora estou no segundo tanque de etanol. Pouco tempo depois da troca puder perceber uma resposta mais rápida ao rodar com etanol, diria que o pedal do acelerador ficou mais "arisco". Tento não levar em consideração o consumo no primeiro tanque mas sim a partir do terceiro onde creio que o combustível esteja bem assimilado pela ecu, bem como minha forma de conduzir o carro.

Não costumo andar em rotações altas, mas qualquer que seja o combustível em algum momento da semana dou aquela acelerada que ferra toda a economia que estava tentando seguir

No meu caso, da mudança da gasolina aditivada pro etanol foi algo perceptível e nem tão demorado.

[Massa]

Meu take Up com mais de um ano já bebeu etanol, gasolina comum e aditivada. É meu primeiro carro flex também.

É perceptível o comportamento do carro com a mudança de combustível e coisa de poucos km já dá pra notar a diferença.
Com etanol o motor vibra mais e a aceleração fica mais esperta. Já na gasolina o motor vibra menos e aceleração um pouco mais lenta.

No meu caso fica complicado ficar fazendo medição de consumo, porque como ele roda pouco, não costumo andar com tanque cheio (exceto em viagem).
Na última vez que completei o tanque com etanol, só fui abastecer depois de pouco mais de 1 mês. Ainda estava marcando 1/4 de combustível com +/- quase uns 600 km marcados no trip (não lembro a km certa).

Pra comparação, no meu antigo gol bolinha eu abastecia uns R$40,00 a cada 2 semanas +/- ou até em menos tempo. E o preço do combustível naquela época não era ''tão abusivo''.

[Vitor LSR]

Não notei demora em reconhecer a mudança de combustível porém deve se levar em consideração que em troca total do combustível e aconselhável rodar uns km para a ecu se adaptar a mudança caso de troca parcial não se faz necessário se o seu carro está demorando não é normal não vale a pena procurar auxílio técnico

[eduardo.jalaim]

(30/03/2016 21:27)Jduarte Escreveu:  Pois é, em ambas as mudanças fiz isso... mas estou considerando que é necessário provocar uma leitura bem mais intensa da sonda lambda do que meu modo de conduzir produz. Ou seja, eu teria que pisar mais no inicio do novo tanque!




3500? assim vai ixprudir! heheheheh

Hoje vou ver em que velocidades essa rotação me levará, em 4ª e 5ª marchas (acho que ainda não andei mais rápido do que 110 km em 5ª nesse carro, e se não me engano foi antes de comprar o computadorzinho...)

O curioso nesse caso, é que parece que o sistema continua um bom tempo injetando a mesma quantidade do novo combustível que era injetada no anterior... isso ajudaria a explicar o consumo excepcional que obtive no 1° tanque de etanol, e esse péssimo início de tanque na volta à gasolina!...

Olá amigo.

A 3.500 rpm o motor explodir???
Só se estiver bem em fim de carreira...

Meu up! iMotion no modo automático as vezes estica até quase o corte em 6.000 rpm (o corte se dá a 6.200 e no modo manual é aí que ele troca as marchas se você não trocar).

Pelo visto você não aproveita uma das melhores qualidades deste 1.0 EA211 3c 12v que é o quanto este motor gosta de girar e tem disposição para isso.

Pra se ter uma ideia o meu por ser iMotion tem a transmissão com relações diferentes (mais curtas), na estrada a 120 km/h está em 4.000 rpm (onde os manuais estarão por volta de 3.700 rpm).

Sobre o tema do tópico, o meu reconhece rapidinho o combustível no tanque, tanto que se trocar de etanol para gasolina, ao encher o tanque ele estima a autonomia para outro tanque de etanol, mas ao reconhecer que está com gasolina, faz o cálculo e a autonomia aumenta rapidamente, chegando ao patamar normal ao de gasolina, no meu nunca demorou mais de 10 minutos ou uns 5 km para acontecer a adaptação, até mesmo o consumo instantâneo e médio ficam corretos com o tipo de combustível abastecido. No VCDS é possível acompanhar a porcentagem de etanol, mas nunca tive a curiosidade de pesquisar sobre isso. Mesmo porque meu carro vivo mudando de combustível, muito difícil eu completar 3 tanques com o mesmo combustível...

Até mais.

[Jduarte]

(31/03/2016 15:12)Vitor LSR Escreveu:  Não notei demora em reconhecer a mudança de combustível porém deve se levar em consideração que em troca total do combustível e aconselhável rodar uns km para a ecu se adaptar a mudança caso de troca parcial não se faz necessário se o seu carro está demorando não é normal não vale a pena procurar auxílio técnico

Vitor, observando atentamente o comportamento do meu carro, acredito que no de qualquer um que venha a dirigir como eu estou fazendo, aconteça o mesmo. Na resposta abaixo comento.

Lá pelos 160~170 kms deste tanque atual, ele se estabilizou... as acelerações estão como antes na gasolina, e o mostrador da posição da borboleta não está oscilando meio louco como no início do tanque.

(31/03/2016 16:30)eduardo.jalaim Escreveu:  Olá amigo.

A 3.500 rpm o motor explodir???
Só se estiver bem em fim de carreira...

Meu up! iMotion no modo automático as vezes estica até quase o corte em 6.000 rpm (o corte se dá a 6.200 e no modo manual é aí que ele troca as marchas se você não trocar).

Pelo visto você não aproveita uma das melhores qualidades deste 1.0 EA211 3c 12v que é o quanto este motor gosta de girar e tem disposição para isso.

Pra se ter uma ideia o meu por ser iMotion tem a transmissão com relações diferentes (mais curtas), na estrada a 120 km/h está em 4.000 rpm (onde os manuais estarão por volta de 3.700 rpm).

Sobre o tema do tópico, o meu reconhece rapidinho o combustível no tanque, tanto que se trocar de etanol para gasolina, ao encher o tanque ele estima a autonomia para outro tanque de etanol, mas ao reconhecer que está com gasolina, faz o cálculo e a autonomia aumenta rapidamente, chegando ao patamar normal ao de gasolina, no meu nunca demorou mais de 10 minutos ou uns 5 km para acontecer a adaptação, até mesmo o consumo instantâneo e médio ficam corretos com o tipo de combustível abastecido. No VCDS é possível acompanhar a porcentagem de etanol, mas nunca tive a curiosidade de pesquisar sobre isso. Mesmo porque meu carro vivo mudando de combustível, muito difícil eu completar 3 tanques com o mesmo combustível...

Até mais.

pô Eduardo, péraí, você entendeu que eu estava brincando, né?

Eu aproveito meu motor, e todo o carro, na qualidade que me interessa mais, que é a capacidade de consumir pouco combustível... fazer o motor chegar por si só a qualquer rotação elevada vai contra o que eu quero, simplesmente por que para fazer isso, o motor precisa desenvolver potência, e claro que isso ocorre com o respectivo consumo para gerar essa potência. E a maior rotação que fiz meu motor chegar (quando tentei atentar ao mostrador) não passou dos 5.600 rpm... eu realmente não preciso e nem gosto de fazer isso, nem para "exercitar" o motor (há o pensamento de que é bom fazer isso de vez em quando, coisa que não considero imprescindível).

Para que tenham uma idéia melhor, troco da 1ª para a 2ª marcha antes dos 10 km/h, casquinha de acelerador realmente... da 2ª para a 3ª aos 20 km/h... da 3ª para a 4ª aos 40 e lá pelos 45 já vai a 5ª marcha... OBVIAMENTE, faço isso nos trechos planos apenas. Se estiver em qualquer aclive, sei perfeitamente que preciso acelerar mais, trocar as marchas em velocidades nas quais o motor caia para um giro proveitoso na marcha seguinte, sem ficar em rpm baixo demais nesse caso. E se a subida é mais íngreme, seguro a marcha menos longa com que o carro consiga se sustentar sem precisar de mais do que 2/3 de acelerador... por exemplo, subir a serra de Santos pela Rod. Anchieta em 5ª marcha, duas pessoas no carro, faz o motor consumir mais do que em 4ª, na qual uso um pouquinho menos de acelerador, apesar de o painel sugerir a 5ª... essa constatação eu obtive na prática.

Ainda nos trechos planos, se a velocidade do trânsito diminui, eu seguro a 5ª marcha até os 40 km/h, situação em que o motor ainda consegue reacelerar se isso for feito bem suavemente, se não, reduzo apenas para a 4ª... e, de novo, havendo qualquer aclive, reduzo marcha para a que sei ser a mais adequada.

Dirigindo o carro desse jeito, não deixando o motor admitir muita mistura, entendo/percebo que a leitura da ECU é lenta... se eu dirigir como a maioria dos motoristas que vejo na rua, com certeza absoluta o meu carro terá um ótimo desperdício de combustível e um consumo semelhante aos piores que o pessoal relata aqui, mas, também, a readequação da ECU à mudança de combustível será rapidinho!... com certeza! Mas não sei se terei coragem para esse desperdício apenas para constatar isso...heheheheh

[eduardo.jalaim]

(31/03/2016 18:24)Jduarte Escreveu:  Vitor, observando atentamente o comportamento do meu carro, acredito que no de qualquer um que venha a dirigir como eu estou fazendo, aconteça o mesmo. Na resposta abaixo comento.

Lá pelos 160~170 kms deste tanque atual, ele se estabilizou... as acelerações estão como antes na gasolina, e o mostrador da posição da borboleta não está oscilando meio louco como no início do tanque.



pô Eduardo, péraí, você entendeu que eu estava brincando, né?

Eu aproveito meu motor, e todo o carro, na qualidade que me interessa mais, que é a capacidade de consumir pouco combustível... fazer o motor chegar por si só a qualquer rotação elevada vai contra o que eu quero, simplesmente por que para fazer isso, o motor precisa desenvolver potência, e claro que isso ocorre com o respectivo consumo para gerar essa potência. E a maior rotação que fiz meu motor chegar (quando tentei atentar ao mostrador) não passou dos 5.600 rpm... eu realmente não preciso e nem gosto de fazer isso, nem para "exercitar" o motor (há o pensamento de que é bom fazer isso de vez em quando, coisa que não considero imprescindível).

Para que tenham uma idéia melhor, troco da 1ª para a 2ª marcha antes dos 10 km/h, casquinha de acelerador realmente... da 2ª para a 3ª aos 20 km/h... da 3ª para a 4ª aos 40 e lá pelos 45 já vai a 5ª marcha... OBVIAMENTE, faço isso nos trechos planos apenas. Se estiver em qualquer aclive, sei perfeitamente que preciso acelerar mais, trocar as marchas em velocidades nas quais o motor caia para um giro proveitoso na marcha seguinte, sem ficar em rpm baixo demais nesse caso. E se a subida é mais íngreme, seguro a marcha menos longa com que o carro consiga se sustentar sem precisar de mais do que 2/3 de acelerador... por exemplo, subir a serra de Santos pela Rod. Anchieta em 5ª marcha, duas pessoas no carro, faz o motor consumir mais do que em 4ª, na qual uso um pouquinho menos de acelerador, apesar de o painel sugerir a 5ª... essa constatação eu obtive na prática.

Ainda nos trechos planos, se a velocidade do trânsito diminui, eu seguro a 5ª marcha até os 40 km/h, situação em que o motor ainda consegue reacelerar se isso for feito bem suavemente, se não, reduzo apenas para a 4ª... e, de novo, havendo qualquer aclive, reduzo marcha para a que sei ser a mais adequada.

Dirigindo o carro desse jeito, não deixando o motor admitir muita mistura, entendo/percebo que a leitura da ECU é lenta... se eu dirigir como a maioria dos motoristas que vejo na rua, com certeza absoluta o meu carro terá um ótimo desperdício de combustível e um consumo semelhante aos piores que o pessoal relata aqui, mas, também, a readequação da ECU à mudança de combustível será rapidinho!... com certeza! Mas não sei se terei coragem para esse desperdício apenas para constatar isso...heheheheh

Olá amigo.

Entendi sim, na verdade o meu só não controlo muito a rotação por ser iMotion mesmo, kkkk

Na maioria das vezes ando "virando roda", bem na minha mesmo, as vezes o iMotion entende bem que quero ser econômico, troca as marchas no máximo a 2.000 rpm e já a 45-50 km/h está em 5ª, no plano.

Neste 1.0 MPI do up! é perfeitamente possível fazer isso, tem um torque muito bom já a 2.000 rpm (cerca de 80%) e a 3.000 rpm já está com 100% disponível, não tem motivo prático para passar disso em trânsito urbano, só na rodovia mesmo, como exemplo rodo todos os dias pela Rodovia dos Bandeirantes onde o limite é 120 km/h e é nele que dirijo e como expliquei nesta velocidade o motor está a 4.000 rpm.

Também prezo muito a economia, rodo muito e qualquer atitude que leve a uma pequena economia nos percursos, no final do mês se reflete numa boa economia no bolso.

Até mais.