Minhas velas de ignição
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02/04/2018, 13:43
Resposta: #1
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Minhas velas de ignição
Lá pelo ano de 2009 eu havia comprado um amplificador de faÃsca, com a finalidade de melhorar o rendimento do meu Uno Mille 98, que usava injeção eletrônica monoponto.
Acompanhava alguns tópicos em fóruns que discutiam esses aparelhos, e já tinha noção da potência deles e os resultados caso não fossem bem instalados. Procurando uma forma de diminuir fugas de corrente, que frequentemente aconteciam através dos cabos de vela nos aparelhos mais potentes, pensei num jeito de fazer a vela se tornar um pouco mais atraente para o salto da centelha, e lembrando que os raios muitas vezes são atraÃdos para objetos/locais com pontas, ou vértices, pensei num eletrodo terra com um formato de telhado invertido... fiz então a primeira versão das velas que passei a modificar em seguida: Não havia instalado o amplificador, mas mesmo assim coloquei um jogo dessas velas no Uno, e de imediato, o motor passou a ter uma "arrancadinha inicial" bem melhor, aquela quando se reduz para virar uma esquina, reacelerando em seguida, ainda sem pisar muito no acelerador. Continuando, em ritmo normal no trânsito, o motor respondia mais prontamente a qualquer comando no acelerador... e depois de reabastecer na primeira vez após as velas, uma pequena redução no consumo. Esclareço que meu foco é gastar o menos possÃvel em combustÃvel, então dirijo de forma econômica quase sempre, incluindo aproveitar banguelas quando elas são viáveis e com uma certa segurança. Na mesma "tocada" do carro, veio alguma economia... Passada essa surpresa com o resultado dessa modificação tão simples, depois de pouco tempo "fiz" outras velas, agora com o perfil do eletrodo mais acentuado. Mantendo a gana de economizar, usei umas velas de segunda linha, acompanhando frequentemente o estado delas e os resultados... agora, o motor tinha um pouquinho mais de força, e se sustentava numa situação cujo comportamento dele eu já conhecia razoavalmente bem, que era a subida da Serra do Mar, pela Rodovia Anchieta, onde eu precisava subir em 3a marcha (o carro com duas pessoas) a 60 km/h, por que para subir em 4a precisava andar perto dos 80 km/h, tornando as curvas algo perigoso... após as velas, deu para subir na 4a, a 70 km/h, em alguns trechos de menor aclive podendo chegar a 65, que o motor conseguia se sustentar. Fiz vários jogos, levando-os para alguns conhecidos experimentarem. Haviam motores de 2 e de 4 válvulas por cilindro, coloquei também em duas motos 125 que eu tinha. Os motores de 4 válvulas perdiam uma fraqueza que têm tipicamente em baixas rotações, melhorando bastante a resposta nesse regime. Os dois comentários mais frequentes que ouvà depois eram relativos à ausência de algumas falhas que ocorriam antes (citados por dois donos de Fiesta, acho que modelos tipo do 2006, um de Renault Scenic, Citroen Picasso e outros), e que os carros "andavam sozinhos", com um pisar muito leve no acelerador... quanto a consumo desses carros, quase ninguém faz controle sobre isso (acho que eu sou neurótico então... rssss), então não tive retorno. Muitas experiências: uma vela do modelo "green" modificada... não são tão boas quanto as de eletrodo central liso: iridium antes: iridium depois: as próximas duas são do Catch_up!, a primeira com aproximadamente 5 mil km, e a segunda com pouco mais de 25 mil: edsonmassao perguntou sobre desgaste e sobre folga entre os eletrodos. Nestas duas últimas fotos nota-se um arredondamento no lado esquerdo do eletrodo central das velas, mais acentuado na segunda imagem, a vela com 25 mil km aproximadamente. Eu reviso as velas a cada 5 mil km, exatamente para acompanhar desgaste. Em cada revisada com essa km, tenho feito poucos reajustes de folga, mas sei que isso se deve ao meu uso "suave" do motor. O maior desgaste mostra o ponto de "saÃda" da centelha, que procura o caminho mais curto possÃvel... mesmo calibrando-se com a lâmina de cálibre, pode ocorrer da distância mais curta existir naquele ponto da vela. Um colega de trabalho tinha um Gol Sedan, onde coloquei as velas modificadas. Ele rodou uns 40 mil km, em regimes mais elevados do que pratico, e sem dar manutenção nelas. Com o carro já apresentando "cansaço", tiramos as velas... todas tinham perdido o perfil triangular do meio para as pontas dos eletrodos, ficando achatados. Não havia nada a fazer a não ser apenas reajustar a folga para que o motor ficasse no padrão até trocá-las. Infelizmente, esse seria o resultado para todos os que não fazem manutenção alguma nas velas, a menos que venha a ser utilizado material de maior resistência nos eletrodos. Utilizo sempre a folga recomendada para o motor em questão, e esse perfil permite que se reduza a folga à necessária ao uso nos motores turbocomprimidos e com GNV. Leirian Lira perguntou quais os benefÃcios obtidos. De imediato, a partida se torna um pouco mais fácil e rápida, incluindo uma marcha-lenta ligeiramente mais baixa nos carros com injeção eletrônica. A força produzida pelo motor torna-se mais disponÃvel já nas baixas rotações, e assim permanece em todos os regimes. O perfil do eletrodo terra faz o inÃcio da propagação da chama após a centelha ser facilitada, porque diminui o obstáculo do próprio eletrodo, a chama se expande mais facilmente. Isso também diminui a possibilidade da "auto-extinção" dela. Traduzindo isso, têm-se mais força por ter mais eficiência e menos perdas e falhas, mais estabilidade, firmeza e consistência do motor, e mais condições dele ser mais econômico quando assim utilizado. Bom, essa modificação está patenteada, como modelo de utilidade, me foi concedida em setembro de 2017, e de lá para cá estou tentando mostrar, estimular e convencer os fabricantes de velas no Brasil a adotarem esse perfil. |
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02/04/2018, 14:18
Resposta: #2
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RE: Minhas velas de ignição
Muito legal compartilhar suas experiências e resultados aqui, JDuarte! Um tópico especÃfico sobre o assunto abre um bom espaço pra discussões sobre o tema!
Talvez você deva se lembrar disto, mas tempos atrás na época dos carros carburados existia essa busca maior por performance e ignição também era um dos assuntos onde o pessoal tentava explorar mais, e muitos faziam experimentos de como gerar mais faÃsca; quem podia adquiria módulos de ignição da MSD (os famosos 6A e 6AL), uma alternativa mais popular era o módulo chamado MEG, do folclórico Cezar Marques http://www.cmracing.com.br/meg.htm Este trabalho que você faz nos eletrodos não deixa de ser interessante e de custo mais baixo se comparado a módulos adicionais. Move UP TSi 15/16 Coloque sua localidade! Veja como aqui VW Up! Clube do Brasil está no site oficial da VW |
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03/04/2018, 09:54
Resposta: #3
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RE: Minhas velas de ignição
(02/04/2018 14:18)edsonmassao Escreveu: Muito legal compartilhar suas experiências e resultados aqui, JDuarte! Um tópico especÃfico sobre o assunto abre um bom espaço pra discussões sobre o tema! sim, lembro, tenho um amigo que era piloto, e já via essas coisas nos anos 80 e 90... O módulo amplificador que eu tive, e que nem cheguei a usar (vendi "zero minutos" de uso! ), era da Tech Race. Um dos fóruns que eu participava era o Uno Club, com discussões divertidas e acaloradas com um defensor/adorador do CM... deu para aprender alguma coisa nesse tempo. |
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05/08/2019, 21:58
Resposta: #4
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RE: Minhas velas de ignição
Caros,
Como remover aquela tubulação que liga a turbina ao tbi, posicionada sobre a bobina 1? Sds, Nielson |
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04/09/2023, 19:51
Resposta: #5
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RE: Minhas velas de ignição
Os módulos de ignição da MSD, como o 6A e o 6AL, eram muito populares por proporcionar um aumento significativo na faÃsca e, portanto, melhorar o desempenho do motor. O módulo MEG de Cezar Marques também tinha sua própria base de fãs e oferecia uma alternativa interessante.
É engraçado pensar que naquela época as discussões eram realizadas em fóruns como o Uno Club, e as pessoas compartilhavam suas experiências e conhecimentos para aprender e melhorar seus carros. O entusiasta do CM deve ter tido muitas discussões acaloradas! |
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